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Podcast - Big Bands Contemporâneas: Maria Schneider Orchestra versus Lincoln Center Jazz Orchestra, de Wynton Marsalis!


Olá pessoal! Trago-voz mais um programa do nosso podcast aqui no blog Farofa Moderna. Este programa (originalmente publicado em 04/11/2009, no Portal MTV) mostrará duas das principais big bands do jazz contemporâneo, ou seja, duas das principais orquestras do jazz desse início de século. Uma delas é a Lincoln center Jazz Orchestra, orquestra dirigida pelo trompetista Wynton Marsalis e que foi a orquestra que dominou toda a década de 90 no sentido de ganhar prêmios e as primeiras posições nos rankings da mídia especializada. A outra big band é a Maria Schneider Orchestra, orquestra fantástica dirigida pela compositora e arranjadora Maria Schneider que tem sido muito premiada e elogiada desde o início da década de 2000. Para fazer uma alusão bem simples, se Wynton Marsalis fosse hoje uma espécie de Duke Ellington, Maria Schneider seria um Stan Kenton ou um Count Basie: tamanha a importância desses dois bandleaders para o jazz contemporâneo. Maria Schneider é uma inovadora contemporânea que traz inspirações do mestre arranjador Gil Evans. Wynton Marsalis é um tradicionalista criativo que se inspira nos conceitos de Duke Ellignton e cria orquestrações inusitadas e personalíssimas.

Na década de 2000, a bandleader Maria Schneider foi, realmente, a maior arranjadora e chefe de orquestra, quebrando, aí, alguns tabus que as mulheres geralmente tem de enfrentar quando querem ser estrelas do jazz frente aos homens, marmanjos e virtuoses. Ora, se falta à Maria Schneider a esquematização, a intensidade e imaginação da composição genial de Wynton Masalis, a arranjadora, por sua vez, conseguiu mostrar obras de grande lirismo e inventividade e até mesmo vigor em alguns arranjos, já que ela conseguiu juntar alguns dos maiores solistas de Nova Iorque: entre eles eu destaco o virtuoso trompetista Tim Hagans, o saxofonista Donny McCaslin, o acordeonista Gary Versace, a trompetista Ingrid Jensen, a vocalista brasileira Luciana Souza, o baterista Clarence Penn, dentre muitos outros bons instrumetistas. A lembrar, também, estão os detalhes da sonorização, harmonização e atmosfera que Maria Schneider imprime em suas peças, mais melodiosas e leves do que as composições de Marsalis: ou seja, em seus discos há, por exemplo, faixas de grande swing e pegada bebop, como vocês ouvirão no arranjo sobre o tema Giant Steps de Coltrane, mas a maior marca de Maria Schneider são as outras faixas que evidenciam uma orquestração mais tênue e lírica, como na segunda faixa deste programa, chamada Coming About. 


Depois vocês ouvirão a Lincoln Center Jazz Orchestra (LCJO), fundada pelo trompetista Wynton Marsalis em 1992, logo após ele ter co-fundado o programa Jazz at Lincoln Center, que acabou se fixando como um  projeto de sucesso e tornando o mais moderno centro de jazz do mundo:  o espaço é composto de modernas salas de concertos, jazz club, estúdios e espaços educativos totalmente dedicados ao jazz - situado no complexo do Lincoln Center em Nova Iorque. Desde então, através das suas obras ousadas e de rebuscadas releituras à grandes obras de mestres do passado, Wynton Marsalis transformou a LCJO num dos mais renomados conjuntos instrumentais do planeta, chegando a ser escalada para se apresentar ao lado de grandes orquestras como a Filarmônica de Nova Iorque, a Filarmônica de Los Angeles e a Orquestra Filarmônica de Berlim. Trata-se de uma autêntica big band que já mostrou ser perita em obras de Duke Ellington, John Coltrane, Ornette Coleman, Count Basie, Benny Goodman, além das obras modernas compostas por seus próprios membros. Foi com uma obra composta em 1995, a Blood on the Fields, peça para big band de jazz e vozes, que Wynton Marsalis ganhou o prêmio Pullitzer, sendo o primeiro músico de jazz a ganhar o prêmio na história americana. No podcast toco duas composições de Wynton com a LCJO: a primeira é justamente uma faixa do box Blood on the Fields chamada God don't Like Ugly, tendo a participação da cantora Cassandra Wilson; a segunda é Church: Renewing Vows, faixa do disco Sweet Release and Ghost Story.  Boa Audição!

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